sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Sacramento da Eucaristia


     A Eucaristia é um dos sacramentos deixados por Jesus à sua Igreja. É um dos sinais da graça e da presença de Cristo, hoje, no meio de nós. Jesus quis que a comunidade dos seus discípulos nascesse de novo pelo batismo, fosse marcada pelo selo do Espírito Santo na confirmação, recebesse o alimento e a vida pela Eucaristia. Portanto, a Eucaristia é Deus alimentando seu povo que caminha para a ressurreição final. Nota-se que: "A Igreja é constantemente recriada pela Eucaristia. Nela faz memorial da morte e ressurreição de Cristo, o sacrifício da nova Aliança, no pão partido e repartido entre a comunidade, no vinho vertido no cálice. Aqui é o Espírito que transforma a matéria; comprometida com ele, a Igreja leva cada um a partilhar o que tem, dando um novo sentido sacralizado ao universo material e aos acontecimentos de nossa vida" (Documento 43 da CNBB: Animação da vida litúrgica no Brasil, n° 87). 

A Eucaristia é um sacramento com muitos nomes


a) Eucaristia: palavra que significa "graças". É ação de graças a Deus (Lc 22,19). Essa ação de graças faz lembrar as bênçãos judaicas que proclamam as obras de Deus: a criação, a redenção e a santificação (CIC 1328).
b) Ceia do Senhor: "pois se trata-se da ceia que o Senhor fez com os seus discípulos na véspera de sua paixão, e da antecipação da ceia das bodas do Cordeiro na Jerusalém celeste" (CIC 1329).
c) Fração do Pão: esta expressão é de origem hebraica. Evoca o gesto feito durante uma refeição. Nas refeições religiosas havia a fração do pão, o partir o pão. Bem cedo a Eucaristia também foi designada como fração do pão. A Eucaristia é sinal de partilha, de dom.
d) Comunhão: "porque é por este sacramento que nos unimos a Cristo, que nos torna
participantes do seu Corpo e do seu Sangue para formarmos um só corpo" (CIC 1331; 1 Cor 10,16-17).
e) Santa Missa: "porque a liturgia na qual se realizou o mistério da salvação termina com o envio dos fiéis (‘missio’) para que cumpram a vontade de Deus na sua vida cotidiana" (CIC 1332).
     A Eucaristia é Ação de Graças tem o mesmo sentido de louvor, agradecimento e também de bênção. É uma expressão da fé. Ela é resposta cultual, alegre, litúrgica e comunitária à proclamação das maravilhas de Deus, de modo especial da Aliança. Na celebração eucarística, nós renovamos e tornamos presente esta Aliança.


Eucaristia é Memória


    "A Eucaristia é o memorial da páscoa de Cristo, a atualização e a oferta sacramental do seu único sacrifício na liturgia da Igreja, que é o corpo dele. Em todas as orações eucarísticas encontramos, depois das palavras da instituição, uma oração chamada memorial" (CIC 1362).

     "Quando a Igreja celebra a Eucaristia, faz memória da páscoa de Cristo, e esta se torna presente: o sacrifício que Cristo ofereceu uma vez por todas na cruz torna-se sempre atual (Hb 7,25-27).
     "Todas as vezes que se celebra no altar o sacrifício da cruz, pelo qual Cristo nossa páscoa foi imolado, opera-se a obra da nossa redenção" (CIC 1364)

     "A Eucaristia é também o sacrifício da Igreja. A Igreja, que é o corpo de Cristo, participa da oferta de sua Cabeça. Com Cristo, ela mesma é oferecida inteira. Ela se une à sua intercessão junto ao Pai por todos os homens. Na Eucaristia, o sacrifício de Cristo se torna também o sacrifício dos membros de seu Corpo. A vida dos fiéis, seu louvor, seu sofrimento, sua oração, seu trabalho, são unidos aos de Cristo e à sua oferenda total, e adquirem assim um valor novo. O sacrifício de Cristo, presente no altar dá a todas as gerações de cristãos a possibilidade de estarem unidos à sua oferta" (CIC 1368).

A Eucaristia é Presença Real


     "‘Cristo Jesus, aquele que morreu, ou melhor, que ressuscitou, aquele que está à direita de Deus e que intercede por nós’ (Rm 8,34), está presente de múltiplas maneiras na sua Igreja: na sua Palavra, na oração de sua Igreja, ‘lá onde dois ou três estão reunidos em meu nome’ (Mt 18,20), nos pobres, nos doentes, nos presos (Mt 25, 31-46),nos seus sacramentos dos quais ele é o autor, no sacrifício da missa e na pessoa do ministro. Mas ‘sobretudo está presente sob as espécies
eucarísticas’" (SC 7; CIC 1373).

     "No santíssimo sacramento da Eucaristia estão contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo" (CIC 1374). Cristo não disse: "Isto é o símbolo do meu corpo, isto é o símbolo do meu sangue", mas disse que o pão e o vinho são transformados no seu Corpo e no seu Sangue. "Isto é o meu Corpo, isto é o meu Sangue" (Mc 14,22-24).

     "A presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e dura também enquanto subsistirem as espécies eucarísticas. Cristo está presente inteiro em cada uma das espécies e inteiro em cada uma das partes delas, de maneira que a fração do pão não divide o Cristo" (CIC 1377).

A Eucaristia é sacramento da Comunhão


     "‘Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue, permanece em mim e eu nele’ (Jo 6,56).A vida em Cristo tem seu fundamento no banquete eucarístico: ‘Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim’" (Jo 6,57); (CIC 1391). A comunhão recebida na Eucaristia aumenta a nossa união íntima com Cristo Jesus.

     "O que o alimento material produz em nossa vida corporal, a comunhão o realiza de maneira admirável em nossa vida espiritual. A comunhão da Carne de Cristo ressuscitado conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no Batismo" (CIC 1392).

     "Os que recebem a Eucaristia estão unidos mais intimamente a Cristo. Por isso mesmo, Cristo os une a todos os fiéis em um só corpo, a Igreja. A comunhão renova,fortalece, aprofunda esta incorporação à Igreja, realizada já pelo batismo. No batismo, fomos chamados a constituir um só corpo" (1 Cor 12,13; 1 Cor 10,I6-17; CIC 1396). A Eucaristia nos compromete com as pessoas, de modo especial com as mais pobres (Mt 25,34-46) e com a comunidade (At 2,42-47). A comunhão com Cristo nos leva a viver a comunhão fraterna com os irmãos e as irmãs em comunidade.












domingo, 12 de fevereiro de 2012

O Sacramento Crisma ou Confirmação





No Antigo Testamento os profetas anunciaram que o Espírito do Senhor repousaria sobre o Messias esperado em vista de sua missão salvífica. A descida do Espírito Santo sobre Jesus por ocasião de seu Batismo por João Batista foi o sinal de que era Ele Quem devia vir, que Ele era o Messias, o Filho de Deus. Concebido do Espírito Santo, toda a sua vida e toda a sua missão se realizam em uma comunhão total com o mesmo Espírito, que o Pai lhe dá “sem medida” (Jo 3, 34).

     Ora, esta plenitude do Espírito não devia ser apenas a do Messias; devia ser comunicada a todo o povo messiânico. Por várias vezes Jesus prometeu esta efusão do Espírito, promessa que realizou primeiramente no dia da Páscoa (na Última Ceia) e em seguida, de maneira mais marcante, no dia de Pentecostes, em que os Apóstolos repletos do Espírito Santo, “proclamaram as maravilhas de Deus”.
     Na sequência, os Apóstolos cumprindo a Vontade de Jesus, comunicaram aos neófitos, pela imposição das mãos, o dom do Espírito. É por isso mesmo que a imposição das mãos é reconhecida pela tradição católica como a origem do Sacramento da Confirmação que perpetua, de certo modo, na Igreja, a graça de Pentecostes. Por outro lado é comum ouvir-se que a Crisma nos faz Soldados de Cristo; que confirma o Batismo; que é o Sacramento do Testemunho; o Sacramento da Ação Católica e o Sacramento da Juventude. Serão estas as suas melhores características? Para se definir melhor o Sacramento da Crisma ou Confirmação, vamos esclarecer que todos os Sacramentos foram instituídos por Jesus e todos nos concedem o Espírito Santo, mas um deles, o Sacramento da Eucaristia, é por excelência o Sacramento de Cristo. No momento da Consagração na Santa Missa, acontece o fenômeno sobrenatural da “Transubstanciação”, o Espírito Santo transforma o pão e o vinho em Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Então, este fica sendo mais especificamente o Sacramento de Jesus.
     Confirmando, todos os Sacramentos são do Espírito Santo, porque em todos eles, temos a ação dinâmica e poderosa do Espírito Santo, mas num deles, o Sacramento da Crisma ou Confirmação, é, por excelência, o Sacramento do Espírito Santo. Para melhor compreendermos o sentido deste Sacramento, vemos pela Sagrada Escritura que o Espírito Santo tem uma dupla função: “a de dar a vida ou suscitar a vida” e a função de “levar a vida até sua perfeição”. São duas funções plenamente distintas e que se completam. Pelo Batismo, o Espírito Santo nos concede a “Vida Divina”, e no Sacramento da Crisma recebemos o Espírito Santo para chegarmos a “Perfeição” no cumprimento da missão existencial. Tal como o Batismo, a Confirmação imprime também à alma um carácter espiritual, um selo indelével; é por isso que não poemos receber este sacramento mais do que uma vez. O dom do Espírito Santo torna aquele que o recebe capaz de converter-se em "sal da terra e luz do mundo" (Mt 5,13-14) de testemunhar Jesus Cristo, através da sua vida e dos seus atos de tal modo que todos  pensem: é um cristão que fala e age como tal. 
     O Filho de Deus tornou-se Homem por obra do Espírito Santo. Ele era Messias, isto é, sacerdote, rei e profeta desde sua encarnação. Mas antes de exercer a sua Missão Messiânica, Jesus foi ungido pelo Espírito Santo, no dia de seu Batismo no Rio Jordão. De modo semelhante também nós. Recebemos o “dom da nova vida” no Batismo por obra do Espírito Santo, oportunidade em que nos tornamos com Cristo, sacerdotes, reis e profetas. Outra realidade é exercer esta função em toda a sua plenitude em nossa vida cristã. Então existe também para nós o dia de Pentecostes. Na nossa Crisma ou Confirmação nós somos ungidos pelo dom do Espírito Santo para que possamos exercer a nossa função de reis e rainhas no Reino de Deus, como senhores e senhoras do mundo; como profetas e profetisas, para indicar as realidades do Reino de Deus a todos os homens; e primordialmente, como sacerdotes e sacerdotisas, para encaminhar e orientar tudo para o seu fim último que é Deus. Este é o sentido da Crisma, “o nosso Pentecostes”, que nos dá o Espírito Santo para“levarmos até a perfeição os dons que recebemos no Batismo”, para vivermos com santidade em todas as circunstâncias de nossa vida, no trabalho, no lar, nas alegrias e tristezas, na construção do mundo e no culto, segundo a Vontade do Pai Eterno. Então realmente podemos afirmar que a Crisma ou Confirmação é por excelência o Sacramento do Espírito Santo.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O Sacramento do Batismo



     O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina que os sacramentos são um encontro pessoal com Cristo, este encontro é, no fundo, o sacramento original, eles são sinais sensíveis e eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, mediante os quais nos é concedida a vida divina. São sete os sacramentos: batismo, confirmação – crisma, Eucaristia, penitência – confissão, unção dos enfermos, ordem e matrimônio, todos eles estão ordenados para a Eucaristia, como para o seu fim, segundo santo Tomás de Aquino.
     A partir do CIC os sacramentos são categorizados eme três formas. 1) Sacramentos da iniciação cristã (batismo, confirmação – crisma e Eucaristia); 2) Sacramentos de cura (penitência – confissão, unção dos enfermos); 3) Sacramentos a serviço da comunhão e da missão (ordem e matrimônio).
     Os sacramentos de iniciação cristã lançam os alicerces da vida cristã: os fiéis, renascidos pelo batismo, são fortalecidos pela confirmação e alimentados pela Eucaristia. O primeiro dos sacramentos de iniciação cristã é o batismo, ele é o caminho do reino da morte para a vida, a porta da Igreja e o começo de uma comunhão duradoura com Deus. Nesse sacramento o homem une-se a Cristo, pois ele é uma aliança com Deus, e a condição prévia para receber os outros.
     No Antigo Testamento encontram-se várias prefigurações do batismo: a água, fonte de vida e de morte; a arca de Noé, que salva por meio da água; a passagem do Mar Vermelho, que liberta Israel da escravidão do Egito; a travessia do Jordão, que introduz Israel na Terra Prometida, imagem da vida eterna. O próprio Jesus Cristo se fez batizar por João Batista, no Jordão: na cruz, do seu lado trespassado, derramou Sangue e Água, sinais do batismo e da Eucaristia, e depois da Ressurreição confia aos apóstolos esta missão: «Ide e ensinai todos os povos, batizando-os no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» (Mt 28, 19-20). A Igreja, desde do o dia de Pentecostes, administra o batismo a quem crê em Jesus Cristo.
     Batizar significa imergir na água. O batizado é imerso na morte de Cristo e ressurge com Ele como nova criatura (II Cor 5,17). Por isso este [batismo] também é chamado banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo (cf. Tt 3,5) e iluminação, porque o batizado se torna filho da luz (cf. Ef 5, 8). Porque tendo nascido com o pecado original, ele tem necessidade de ser libertado do poder do maligno e de ser transferido para o reino da liberdade dos filhos de Deus.
     Entre os efeitos do batismo se destacam o perdão do pecado original e de todos os pecados pessoais e as penas devidas ao pecado, fazendo o homem participar na vida divina trinitária mediante a graça santificante, confere as virtudes teologais – fé, esperança, caridade e os dons do Espírito Santo. Por fim, o batizado pertence para sempre a Cristo.
     O rito essencial deste sacramento consiste em imergir na água o candidato ou em derramar a água sobre a sua cabeça, enquanto é invocado o Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, sendo capaz de receber o batismo toda pessoa ainda não batizada. Do batizando é exigida a profissão de fé, expressa pessoalmente no caso do adulto, ou então por parte dos pais e da Igreja no caso da criança. Também o padrinho ou madrinha e toda a comunidade eclesial têm uma parte de responsabilidade nisso. Sendo ele necessário para a salvação daqueles a quem foi anunciado o Evangelho e que têm a possibilidade de pedir este sacramento.
     Aqueles que morrerem sem o batismo, o Catecismo da Igreja Católica ensina que, porque Cristo morreu para a salvação de todos, podem ser salvos, mesmo sem o batismo, aqueles que morreram por causa da fé (batismo de sangue), aqueles que estavam sendo preparados para receber tal sacramento – catecúmenos e todos os que, sob o impulso da graça, sem conhecer Cristo e a Igreja, procuram sinceramente a Deus e se esforçam por cumprir a Sua vontade (batismo de desejo). Quanto às crianças, mortas sem batismo, a Igreja na sua liturgia confia-as à misericórdia de Deus.
     Portanto, dentre os sacramentos de iniciação cristã, destaca-se o batismo como o primeiro, a porta da Igreja e o começo de uma comunhão duradoura com Deus, lançando o alicerce da vida cristã, configurando o cristão a Cristo, sendo assim, no batismo, o homem para sempre pertence a Cristo.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Família Renovada



     Envolvido em uma série de especulações sobre a sua vida pessoal no último ano, Elano conversou sobre o tema nesta terça-feira. Convidado do programa “PHN”, da TV Canção Nova, o meia santista comentou sobre os erros do passado e sobre o atual momento familiar.
     Segundo Elano, que reatou com Alexandra e vive ao lado das duas filhas atualmente, a sua família está reconstruída. “Se não tiver disciplina familiar, você comete erros no trabalho. Minha família está reconstruída. Fui o maior ingrato com a minha esposa. Faltou humildade. Somos seres humanos e queremos crescer todos os dias”, explicou o atleta.
     “São coisas que ainda preciso retomar e reorganizar. Estou apenas caminhando e quero crescer mais. Cada pessoa deve caminhar, porque senão pode parar no buraco. Falo para as pessoas não esperarem o pior, como aconteceu comigo. Hoje eu deixo de ficar um tempo com meus amigos, para ficar com a minha família. Assumo a minha responsabilidade e agradeço a minha esposa e as orações”, completou Elano, que pediu desculpas à esposa e às filhas em seguida.
Uma das frases citadas na entrevista: "Precisamos ter sempre um coração de Criança!"
 Continue assim!! Que Deus restaure sua família! que seu exemplo venha a transformar muitas outras pessoas!