segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O que Lutero e os Reformadores pensavam de Nossa Senhora



     O protestantismo atual se mostra intolerante com a Virgem Santíssima, no entanto, Martinho Lutero, Calvino, Zwinglio, e os reformadores do Séc. XVI tinham uma estima e reverência profundas a Nossa Senhora, como poderemos ver abaixo. Algumas denominações protestantes estão redescobrindo isso. Por exemplo, Madre Basiléia Schlink, luterana, prega a recuperação da veneração à Virgem Mãe de Deus.
Lutero, em 1522, escreveu um belo comentário do Magnificat de Nossa Senhora, onde repetidas vezes a chama de a “doce Mãe de Deus”. E nele Lutero pede à Virgem “que ore por ele”. Entre outras coisas ele disse da Virgem Maria: “Peçamos a Deus que nos faça compreender bem as palavras do Magnificat… Oxalá Cristo nos conceda esta graça por intercessão de sua Santa Mãe! Amém. (“Comentário do Magnificat”).
     Como então os protestantes, os seguidores de Lutero, não aceitam a intercessão de Nossa Senhora? É bom recordar também que Lutero implorou a intercessão de Santa Ana, mãe de Nossa Senhora, quando quase foi atingido por um raio.
     Lutero disse ainda: “Ela [Maria]nos ensina como devemos amar e louvar a Deus, com alma despojada e de modo verdadeiramente conveniente, sem pro­curar nele o nosso interesse… Eis um modo elevado, puro e nobre de louvar: é bem próprio de um espírito alto e nobre como o da Virgem. ” (“Maria Mãe dos homens”, Edições Paulinas, SP, p. 561).
     “Maria – escreve Lutero – não se orgulha da sua dig­nidade nem da sua indignidade, mas unicamente da consideração divina, que é tão superabundante de bondade e de graça que Deus olhou para uma serva assim tão insignificante e quis considerá-la com tanta magnificência e tanta honra… Ela não exaltou nem a vir­gindade nem a humildade, mas unicamente o olhar divino repleto de graça. (…) De fato não deve ser louvada a sua pequenez, mas o olhar de Deus”. (idem)
     Lutero mostra que Nossa Senhora não atrai a nossa atenção sobre Si, mas leva-nos a olhar para Deus: “… Maria não quer ser um ídolo; não é Ela que faz, é Deus que faz todas as coisas. Deve ser invocada para que Deus, por meio da vontade dela, faça aquilo que pedimos; assim devem ser invocados também todos os outros santos, dei­xando que a obra seja inteiramente de Deus” (idem pp.574-575).
     Madre Basiléia, é da Sociedade das Irmãs de Darmtadt, fundada na Alemanha e presente no Brasil, luterana; no entanto, as irmãs dessa Comunidade acrescentam no seu nome de Batismo o de Maria, como acontece em algumas Congregações católicas. M. Basiléia escreveu o livro “Maria – Der Weg der Mutter des Herrn”, sobre o “Caminho de Maria”, publicado em Português, em Curitiba (1982), onde cita algumas coisas que Lutero escreveu da Virgem Maria, que transcrevemos da Revista Pergunte e Responderemos, n. 429, 1998 – Lutero e Maria Santíssima, pp. 81-86).
     “O que são as servas, os servos, os senhores, as mulheres, os príncipes, os reis, os monarcas da terra, em comparação com a Virgem Maria, que, além de ter nascido de uma estirpe real, é também Mãe de Deus, a mulher mais importante da Terra? No meio de toda a Cristandade ela é a jóia mais preciosa depois de Cristo, a qual nunca pode ser suficientemente exaltada; a imperatriz e rainha mais digna, elevada acima de toda nobreza, sabedoria e santidade”.
     “Por justiça teria sido necessário encomendar-lhe um carro de outro e conduzi-la com 4000 cavalos, tocando a trombeta diante da carruagem, anunciando: “Aqui viaja a mulher bendita entre todas as mulheres, a soberana de todo o gênero humano”. Mas tudo isso foi silenciado; a pobre jovenzinha segue a pé, por um caminho tão longo, e apesar disso, é de fato a Mãe de Deus. Por isso não nos deveríamos admirar, se todos os montes tivessem pulado e dançado de alegria”.
     “Esta única palavra “mãe de Deus” contém toda a sua honra. Ninguém pode dizer algo de maior dela ou exalta-la, dirigindo-se à ela, mesmo que tivessem tantas línguas quantas folhas crescem nas folhagens, quantas graminhas há na terra, quantas estrelas brilham no céu e quantos grãozinhos de areia existem no mar. Para entender o significado do que é ser mãe de Deus, é preciso pesar e avaliar esta palavra no coração”. (Explicação do Magníficat)
     Depois de citar essas palavras de Lutero, M. Basiléia ainda escreve: “Ao ler essas palavras de Martinho Lutero, que até o fim de sua vida honrava a mãe de Jesus, que santificava as festas de Maria e diariamente cantava o Magnificat, se percebe quão longe nós geralmente nos distanciamos da correta atitude para com ela, como Martinho Lutero nos ensina, baseando-se na Sagrada Escritura. Quão profundamente todos nós, evangélicos, deixamo-nos envolver por uma mentalidade racionalista, apesar de que em nossos escritos confessionais se lêem sentenças como esta: “Maria é digna de ser honrada e exaltada no mais alto grau” (Art. 21,27 da Apologia de Confissão de Augsburgo).
     Em 1537, em seus “Artigos da Doutrina Cristã”, é o próprio Lutero quem diz: “O Filho de Deus fez-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o concurso de varão e a nascer de Maria pura, santa e sempre virgem”.
     M.Basiléia explica porque escreveu este livro para os evangélicos: “Minha intenção ao escrever este opúsculo sobre o caminho de Maria, segundo o que diz dela a Sagrada Escritura, foi conscientemente reparar esta omissão pela qual me tornei culpada para com o testemunho da Palavra de Deus. Nas últimas décadas o Senhor me concedeu a graça de aprender a amar e honrar cada vez mais a Maria, a mãe de Jesus… Minha sincera intenção ao escrever esse livro, é fazer o que posso para ajudar, a fim de que entre nós, os evangélicos, a mãe de nosso Senhor seja novamente amada e honrada, como lhe compete, segundo as Palavras da Sagrada Escritura e conforme nos recomendou Martinho Lutero, nosso reformador”.
     Continua M. Basiléia: “A nossa Igreja Evangélica deixou de lhe prestar honra e louvor; receando com isso reduzir a honra devida a Jesus. Mas o que aconteceu é o seguinte: toda honra autêntica dirigida aos discípulos de Jesus e também à Sua Mãe aumenta a honra do Senhor. Pois foi Ele, só Ele, que os elegeu, os cobriu com sua graça e fez deles Seu vaso de eleição. Por sua fé, seu amor e sua dedicação para com Deus, é Deus colocado no centro das atenções e é glorificado”… “É também intenção nossa – como Imaculada de Maria – contribuir em obediência à Sagrada Escritura, para que nosso Senhor Jesus não seja entristecido por um comportamento nosso destituído de reverência para com Sua mãe ou até de desprezo. Pois ela é Sua mãe que O deu à luz e O criou e educou e a cujo respeito falou o Espírito Santo, por intermédio de Isabel: “Bem-aventurada a que creu”! João Calvino, o reformador protestante de Genebra, aceitou o título de “Mãe de Deus” (Théotokos) definido pelo Concílio de Éfeso, no ano 431, quando foi condenada a heresia de Nestório. Ele sustenta a Virgindade de Maria, afirmando que os irmãos de Jesus citados em Mt 13, 55 não são filhos de Maria, mas parentes do Senhor; professar o contrário, segundo Calvino, significa “ignorância”, “louca sutileza” e “abuso da Sagrada Escritura”. (Revista PR, n. 429, p. 34, 1998)
     Calvino disse: “Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus Cristo, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus.” (Comm. Sur l’Harm. Evang.,20)
     Em 1542, João Calvino publicou o Catecismo da Igreja de Genebra, onde se lê: “O Filho de Deus foi formado no seio da Virgem Maria… Isto aconteceu por ação milagrosa do Espírito Santo sem consórcio de varão” .
     “Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que, tanto no parto quanto após o parto, permaneceu virgem pura e íntegra.” (“Corpus Reformatorum”)
     Zwinglio, o reformador protestante de Zurich, conservou três festas marianas (Anunciação, Visitação, Apresentação no Templo) e a recitação da Ave Maria durante o culto sagrado. (PR, idem)
     John Wesley, fundador da Igreja metodista na Inglaterra, em 1739, disse: “Creio que [Jesus] foi feito homem, unindo a natureza humana à divina em uma só pessoa; sendo concebido pela obra singular do Espírito Santo, nascido da abençoada Virgem Maria que, tanto antes como depois de dá-lo à luz, continuou virgem pura e imaculada.”
     Ora, se os fundadores do protestantismo veneravam e amavam tanto a Virgem Maria, por que, então, hoje, observamos um afastamento da Mãe de Deus? Nossos irmãos separados devem com urgência rever esta questão, como pede a luterana M. Basiléia. Não queremos afrontar esses nossos irmãos, ao contrário, queremos apenas convidá-los para juntos louvarmos e honrarmos Aquela que nos deu o Salvador.

Fonte:Compartilhando a Graça

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Tenho Fé?

"Podemos até estar dispostos a descobrir nossos ídolos e desestruturar nossa vida. Porém, em troca, pretendemos ver claro, saber por qual caminho enveredamos, ter o controle nas mãos... Pelo contrário, Deus proclama ‘feliz aquele que crê sem ter visto’ . " (Jo 20,29)


     Nesse ano da fé, onde somos convidados pela Santa Mãe Igreja a darmos passos mais fundos na nossa fé e doutrina, essa frase destacada que intitula esse texto, nos exorta ao abandono total em Deus.
     Costumamos encher a boca para dizer que somos pessoas de fé, de igreja... De Deus! Mas será mesmo? Será que o somos com todo nosso ser? Para respondermos tal pergunta, é necessária uma grande reflexão sobre a nossa própria pessoa. O que dizemos com a boca é a verdade do nosso coração, ou apenas queremos “manter a pose”?
     Muitas pessoas sentem o chamado para a vida consagrada, discernem esse chamado, atestam esse chamado, no entanto, dizem: “E se eu não conseguir ser fiel?” Na nossa infidelidade, Deus permanece fiel, pois não pode negar a si mesmo! “Mas eu não sou capaz disso ou daquilo...” Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos! “Mas, como viver da providência... e se me faltar algo? “O Senhor é meu pastor e nada me faltará”!” Mas, se por acaso, na minha fraqueza, eu quiser voltar atrás... casar , ter filhos ... ? “Na minha fraqueza, então é que sou forte”! Normalmente, esses questionamentos vem de quem se julga cheio de fé!
     O que é a fé? Fé é crer naquilo que ainda não vemos, não possuímos. Fé é deixar nossos ídolos para trás e seguir em frente, mesmo que não aja grande claridade no caminho. Fé é exclamar com a vida “Sei em quem pus minha confiança!” Fé é compreender que mistério nunca se revela por inteiro, mas apenas uma parte dele é descoberta. Deus é um grande mistério, que podemos conhecer através da Palavra, da Sagrada Tradição e do Magistério da Igreja. Toda “pessoa” é um mistério, que podemos conhecer através da Palavra, dos ensinamentos da Igreja, das ciências, das relações humanas... porém, nunca conheceremos totalmente o ser humano . Toda vocação é um mistério, conseguimos percebê-la , identificá-la , vivê-la , mas nunca compreendê-la inteiramente.
     “Como se dará isso se não conheço homem algum?... O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te envolverá.” Maria, a mulher de fé, a mulher feliz porque acreditou sem ver, não pediu grandes explicações ao anjo. Ouvindo o chamado do Senhor, apenas questionou o necessário para prosseguir. O resto do caminho foi traçado passo a passo, conforme a vontade do Pai do céu.
     Geralmente temos um grande ídolo: o nosso EU! É o “eu“ que quer ter o controle nas mãos, pois é autossuficiente e não precisa de um Pai que o conduza e o carregue no colo. O “eu” é muito sábio, por isso, não se dobra aos conselhos do Grande Rei... Por acaso, o Rei sabe mais que ele? Esse “eu” é o primeiro ídolo que devemos deixar. Deixar sem querer nada em troca, nem mesmo um caminho cheio de iluminação onde podemos enxergar tudo com nitidez. O Senhor misericordioso, não nos desampara e , quando não enxergamos no decorrer da estrada , é Ele quem nos carrega nos braços.
     Que nosso coração possa gritar com o salmista “Minha alma se agarra em Vós, com poder vossa mão me sustenta”.



Acredite... É possível caminhar sem grandes holofotes! Tenha fé , dê o próximo passo !


Fonte:Toca de Assis

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Esperança



    A JMJ no Rio vai mudar a historia de muitos jovens no nosso país. Deus vem fazendo muitas obras em nossa vida talvez nós vinhamos deixando passar despercebido mas Quando Deus quer Alguma coisa de nós Ele não desiste, nossos planos estão traçados nas mãos de Deus e sei que nesta JMJ corações serão restaurados em Nome de Jesus, Famílias renasceram e um novo dia virá para que cantemos na Gloria do Senhor.
     Eu Quero ver Teu poder agindo aqui no nosso país, Senhor quero ver o Teu poder agindo em mim precisamos de Ti Senhor Estamos à Esperar. Os Milagres aconteceram quem tiver olhos para ver que vejam, quem tiver ouvidos para ouvir que ouçam e quem tiver boca para louvar ao Senhor que louve de todo teu coração de toda a tua alma. Assim Seja.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Santo Antonio Pregador do Evangelho


   
     “Santo Antônio, pregador do Evangelho, muita gente escutou a tua voz”. Esta é a letra de um dos hinos de Santo Antônio. O livro da Bíblia é um dos atributos que aparece desde as primeiras representações, já desde o século XIII e permanece como uma característica constante do santo. O livro expressa o estudioso, o teólogo e o escritor. Pode representar a Bíblia, os Evangelhos ou até mesmo seus escritos.
     Quem lê os sermões de Santo Antônio fica impressionado diante de tantas citações bíblicas. Antônio era um profundo conhecedor da Bíblia. Aqueles que o escutavam ficavam maravilhados diante de tantos conhecimentos que pareciam superar a capacidade da memória humana. Por isso o Papa Gregório IX o chamou de “Arca do testamento”.
     Hoje, a caminhada da Igreja vem sendo fortalecida pela Palavra de Deus. Há uma sede profunda pelo conhecimento, estudo e vivência da Palavra. O desafio para o cristão e, neste caso, para o devoto é ser também “pregador do Evangelho”. O verdadeiro discípulo-missionário é aquele que busca a Palavra e através dela se faz anunciado, pregador e evangelizador.
     A Festa de Santo Antônio quer ser um espaço onde a Palavra do Evangelho seja acolhida, celebrada e vivida por todos. Por isso, a dimensão religiosa: celebrações, visitas do padroeiro, trezena e dia Festivo serão momentos especiais para reassumir o compromisso de iluminar nossa prática cristã a partir da Palavra do Evangelho.




domingo, 19 de maio de 2013

EXTINÇÃO DO MAL

     Na didática de Deus, o mal não é recebido com a ênfase que caracteriza muita gente na Terra, quando se propõe a combatê-lo. Por isso, a condenação não entra em linha de conta nas manifestações da Misericórdia Divina. Nada de anátemas, gritos, baldões ou pragas.
    A Lei de Deus determina, em qualquer parte, seja o mal destruído não pela violência, mas pela força pacífica e edificante do bem.


A propósito, meditemos.

O Senhor corrige:
a ignorância: com a instrução;

o ódio:
com o amor;

a necessidade: com o socorro;

o desequilíbrio: com o reajuste;

a ferida: com o bálsamo;

a dor: com o sedativo;

a doença: com o remédio;

a sombra: com a luz;

a fome: com o alimento;

o fogo: com a água;

a ofensa: com o perdão;

o desânimo: com a esperança;

a maldição: com a bênção.

Somente nós, as criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe seja capaz de sanar outro golpe. 
Simples ilusão. O mal não suprime o mal. Em razão disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos e nos adverte de que o único poder de remover o mal e extingui-lo é e será sempre a força suprema do Amor. Por isso amados, neste amor que estamos, neste colo bendito de Jesus, não tenha medo. 


Fonte: (Padre Marcelo)

sábado, 4 de maio de 2013

Mãe da Fé




Não há no mundo ninguém que não precise de uma mãe
Até o filho de Deus teve os carinhos de uma mãe
Mãe que quando fala nos traz tanta paz com sua voz
Mãe que só sabe amar, senhora que trouxe o céu a nós
Nossa mãe
Nossa Senhora do Céu
Nossa Rainha e Mãe da Fé
Nossa Senhora do Céu
Ensina-nos a estar de pé











                              

quinta-feira, 21 de março de 2013

A Conversão passa pela Cruz

     Convido você a pegar sua Bíblia. A arma do Cristão é a Palavra de Deus. A primeira coisa que o Espírito Santo nos dá não é dom , mas sim a Paixão por Jesus Cristo.
     Deus falará fortemente em seu coração. Quantos realmente tem o entendimento do verdadeiro significado da cruz? A cruz não é talismã!
     A dificuldade em entender a mensagem da Cruz, vem do fato de não termos decidido romper com o pecado. A conversão passa pela cruz. Conversão vem de mudança de vida , uma vida nova. Quando nós encontramos com Jesus Cristo, tomamos a coragem e ousadia de mudarmos de vida. Veja o que nos diz a Palavra:      “Em seguida, convocando a multidão juntamente com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” (São Marcos 8, 34) 
     No momento da consagração não somente o pão e o vinho são transformados, mas minha vida também é colocada no altar, para que seja também transformada pelo poder do Espírito Santo. Jesus deixou a nós essa riqueza, a Eucaristia! 

Jesus fala conosco através da consagração e também através da sua Palavra.      São Francisco de Assis, antes da sua conversão, era baladeiro, e um dia quando ele entrava na capela de São Damião para rezar diante de um crucifixo, ele escuta a voz de Jesus que faz o chamado a Francisco a fazer algo pela Igreja. 
     Hoje Deus esta falando com você meu querido. Muitas vezes satanás nos dispersa, fazendo que nos apeguemos a tantas coisinhas justamente para nos distrair. 
     As vezes fico impressionado com cristãos que não sorriem mais. Deus é sorriso!
     O Espírito Santo não quer que você tenha apenas a religião, mas ele quer que você tenha experiência do amor, pois você poderá vencer todas as barreiras. 
     São Francisco teve sua preenchida pelo evangelho. Francisco anunciava o evangelho sem murmurações. Você tem a oportunidade de anunciar o evangelho com sua vida.
     “Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!” (IICor 5,17)      O papa Francisco, disse: “Ou se reza para Deus ou se reza para o demônio” 
     Se a oração para mim é um problema, se digo que não tenho tempo, é porque ainda sou mundano, ou seja as coisas do mundo tem maior importância em minha vida. 
     “Você precisa criar intimidade com Deus. Quando você medita a Palavra de Deus ganha intimidade com ele.” 
     Na medida que vamos aumentado os anos que estamos na Igreja, se não tomarmos cuidado, iremos nos transformar em fariseus! Externamos Deus, mas por dentro estamos podres! 

(Fonte: Canção Nova)

Esse vídeo abaixo nos leva a refletir mais uma pouco sobre a Cruz!

sábado, 2 de março de 2013

O Espírito Santo Sustenta a Igreja

     Amados muito boa noite a todos. Não sou uma pessoas bem estudada mas Creio em Deus e na Ação do Espírito Santo que Ele Capacita seus escolhidos. “Como bons administradores da multiforme graça de Deus, cada um coloque à disposição dos outros o dom que recebeu” (1 Pedro 4, 10)
    A Igreja Católica tem sofrido nesses últimos anos com os casos de pedofilia, os ataques dos protestantes e etc. Amados não quero dar ibope as essas coisas, sabemos o quanto o ser humano erra, a igreja não aprova a pedofilia. 
    A Igreja busca renovar a si mesmo, abrir novas estradas, e isso é importante também para a Igreja no Brasil. A CNBB, também preocupada com isso, elabora agora um documento que instrui os bispos, membros do episcopado brasileiro, sobre como se comportar diante desses casos. Mas de toda forma, nós católicos rejeitamos essas práticas. 
     O que deve ressaltar aos olhos da sociedade é a missão da Igreja. E é pela missão que nós estamos aqui, em defesa dessa missão, de anunciar o Evangelho de Jesus Cristo. A Igreja é aquela que anuncia Jesus. E por isso, não tem lugar na Igreja para aqueles que causam o mal contra menores, como dizia o Papa João Paulo II.
     A Igreja é o lugar da saúde e não da doença, é o lugar do bem, do resgate, e não da destruição de vidas ou do dano às crianças ou pessoas indefesas. A Igreja é lugar do amor, é o lugar da fé.
     Todo mundo aqui faz presente nesse esforço conjunto, universal, de nós como Igreja, buscarmos eliminar aquilo que o Santo Padre chama "o pecado, o mal, que causa ferida na Igreja de Cristo".
     Não devemos nos desanimar por erros de um ou outro, O que Faz Nossa Igreja ser o que ela é. O Espírito Santo Sustenta essa Igreja e por Isso Nada vai me separar do Amor de Deus, Não vou deixar de seguir os ensinamentos de Jesus Cristo e daquilo que Ele ensinou ao seus apóstolos. O próprio Jesus foi perseguido, nossa Igreja sera perseguida sempre mas O Amor de Deus e O Espírito Santo a Sustentará sempre!  

 Amados Paz e Fogo.
     

O Casamento

     Minha felicidade depende desta pessoa com a qual me encontrei

     Os noivos vêm à Igreja para se casar diante de Deus e da comunidade cristã, pois sentiram que esse amor que nascia se oferecia como uma promessa de felicidade.
     Foi tão profunda a experiência de amor, que o casal decidiu fazer com que durasse para sempre. Então, cada um diz a si mesmo: "Minha felicidade depende desta pessoa extraordinária com a qual me encontrei. Percebo que sem ela eu não posso crescer, não posso ser feliz; necessito dela. Por isso quero unir minha vida a dela.
     Iniciam o caminho do matrimônio, cheios de esperança. Mas o que significa o sacramento do matrimônio para a história de amor que estão vivendo?
     Penso que a grande maioria dos casamentos cristãos não tem muito claro esse significado. Existe muito de costume, de rotina e até de pressão familiar nisso. Muitos creem que o casamento não é mais que uma simples bênção do próprio amor – assim como se abençoa um automóvel ou uma medalhinha – para que Deus os proteja e não lhes suceda nenhum mal.
     Eu sei que esse não é o conceito que vocês têm deste sacramento, porque o verdadeiro sentido do matrimônio cristão é que, através dele, o Senhor faz algo com o amor, modificando-o. Deus o faz diferente do que era quando entraram na Igreja.
     Algo semelhante aconteceu na Última Ceia, quando o Senhor transformou o pão em Seu Corpo. O pão continuou parecendo pão, mas já não o era, mas sinal de que lá está o Corpo de Cristo.
     A mesma coisa faz o Senhor com o amor no dia do casamento. Deus toma o amor dos noivos e o transforma em sinal e em presença de Seu próprio amor divino.
    O amor continua sendo o mesmo, mas ao mesmo tempo é mais, assim como a hóstia consagrada é mais do que pão. O amor do casal recebe a missão de ser sinal e reflexo do amor de Deus entre os homens.
     No sacramento do matrimônio, os noivos vão aceitar essa missão. Vão dizer ao Senhor: "Sim, aceito que meu amor se transforme em reflexo do Seu".
     Quero amar meu cônjuge não segundo meus desejos, mas tratar de amá-lo como o Senhor ama a Igreja, como Ele ama a humanidade inteira, como ama cada ser humano.
     No profundo de seu coração, eles dirão um ao outro: "Eu o aceito como a pessoa por meio da qual Cristo vai se aproximar de mim. Eu sei que o Senhor se aproxima de mim através de muitas coisas, de muitas pessoas e acontecimentos, mas, ao me casar com você, eu o aceito como o grande caminho pelo qual Cristo vai se aproximar de mim.
     Cada um se aceita e se doa ao outro como lugar privilegiado de encontro com o Senhor. Cada um se transforma para o outro em santuário vivo, onde encontra Cristo. O rosto da esposa e do marido se transformam no rosto de Cristo: rosto cheio de amor, de ternura, de generosidade, entrega e fidelidade. Por isso, Deus os chama a se transformar em sinais permanentes de amor em sacramentos vivos.
     O importante da cerimônia do casamento não é o vestido da noiva nem a quantidade de convidados, mas o encontro profundo com o Deus do amor.
     No livro do Apocalipse e na tradição cristã há uma imagem muito bonita, que é a imagem de Cristo como sol. Sabemos que o sol é a fonte de luz, de calor e de vida.
     Jesus é nosso sol, porque Seu amor ilumina, esquenta e vivifica nossa existência. E isso significa o quê? Cada um há de ser Sol de Cristo para o outro: dar-lhe luz, calor e a vida que necessita para crescer.
     Vocês se casam, porque cada um descobriu que o outro era seu sol; porque o encontro com o outro o fez sentir feliz, seguro, aceito. Então, decidiram se casar para seguir sendo sol do outro, para continuar doando, mutuamente, essa luz.
     Queridos irmãos, peço a Deus e a Santíssima Virgem, Mãe do amor bonito, que cada um seja Cristo para o outro, seja sol de Cristo para o outro.
Pe. Nicolás
Schwizer


Movimento apostólico Shoenstatt
Fonte: www.cancaonova.com.br

domingo, 20 de janeiro de 2013

Bodas de Caná

     


     No Evangelho de João, temos uma simbologia abrangente do início da vida humana: o berço e o núcleo, tanto da Igreja quanto de toda e qualquer sociedade humana. Por se tratar do princípio da vida, Jesus faz questão de marcar ou inaugurar Seu ministério. Nele encontramos algo extraordinariamente novo, que extrapola as expectativas e observâncias do Judaísmo. Na tradição profética, a aliança de Deus com Seu povo é apresentada como núpcias.
     Nesta narrativa de João, a festa de núpcias não oferece vinho suficiente. Por quê? Precisamente por se tratar de uma bebida passageira.
     Assim sendo e havendo seis talhas de pedra vazias, destinadas às purificações rituais dos judeus, Jesus pede que se preencham com água. O ensino que tiramos desse texto é que água de purificação não é solução. É preciso transformá-la. A atual prática do Judaísmo deixa a desejar. Mas é preciso termos em conta a intervenção de Maria. A mãe de Jesus que, tendo percebido o problema, não olha pelos lados para ver de quem era a responsabilidade de arranjar ou proporcionar a alegria da festa.
    Com seu simbolismo, João não pretende realçar a relação amorosa “mãe-filho”, mas sim a relação de maternidade entre Maria e a humanidade.
     “Jesus respondeu-lhe: ‘Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou’” (Jo 2,4). Jesus referia-se, nesse momento, à hora de Sua glorificação na cruz, a qual consagra uma vida toda dedicada à renovação do mundo, pelo amor, até o fim, sem temer a morte.
     Apesar de não ter chegado a sua hora, Jesus faz como que um prelúdio, uma sinalização da sua “hora” e associa a água, fonte da vida, ao vinho, fonte de alegria! O amor de Jesus liberta da lei e gera vida e alegria.
     Então, retomando o tema da família, que por meio das bodas nupciais se edificam como sendo – parafraseando o Concílio Vaticano II – o “Santuário da vida” e a célula da Igreja e da sociedade, pois a casa é a primeira escola, é a primeira experiência social e de Igreja, é o ninho de amor onde se edifica pessoas – a começar pelos pais – Jesus atende aos apelos de sua mãe. Faz algo extraordinário: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho bom até agora!” (Jo 2,10).
     Falar do casamento num mundo como o nosso, onde existe a filosofia do “ficar”, sem compromissos definitivos, onde todos os homens e mulheres têm medo do compromisso para sempre é difícil, mas não impossível.
     No texto de hoje, João nos diz que o casamento é uma prova de que é possível “casar-se para sempre” quando o Mistério de Deus envolve toda a vida e preparação dos noivos. Sobretudo, quando está presente Maria que, intercedendo pelos jovens e famílias já constituídas, seu Filho entra imediatamente em ação. Este Evangelho deixa bem claro que os principais convidados deste casamento são Jesus, Maria e seus discípulos.
     Para você que é jovem e quer casar (ou já está casado), quero lembrá-lo de que poderá passar por dificuldades e situações difíceis, mas quando o amor é construído de dentro para fora e quando os dois entendem a missão e a responsabilidade do que estão fazendo, com Deus fica tudo mais fácil. “Mais fácil”, não porque Deus facilita, mas porque tem consciência da escolha, que envolve renúncia, capacidade de esquecer-se de si pelo outro, e o grande propósito de fazer feliz primeiro a pessoa amada e não a si.
     A missão da esposa é fazer feliz o esposo e a missão do esposo é fazer feliz a esposa. É proporcionar o “melhor vinho” para o outro. Através da sua oração você colocará o seu esposo ou esposa, noiva ou noivo, namorada ou namorado no céu. Por outras palavras, que a santidade da sua vida santifique a do outro!
     A santidade, julgo eu, é o melhor vinho que nunca deve faltar no seu lar. E este é fruto de uma intimidade profunda com o Espírito Santo, dispensador das graças de Deus, doado gratuitamente pelo Pai através de Jesus Cristo, por interseção de Maria, Nossa Mãe e Mãe da Igreja: “Filho, eles não têm mais vinho”.
     Assim quero hoje sugerir a você que dirija sua súplica a Jesus por meio de Maria. O que inferna a sua vida, que vinho falta na sua casa? Que tipo de vinho você necessita hoje? Falta compreensão, perdão, paciência, fidelidade e, principalmente, o amor?
     Lembro a você que a garantia da sua felicidade vem da confiança, da esperança e da fé em Jesus Cristo, Filho de Deus e de Maria, minha e sua Mãe.

Padre Bantu Mendonça

Fonte:Canção Nova




Fonte: Canção Nova