sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Concebido Pelo Poder do Espírito Santo

 Nasceu da Virgem Maria


     Nós acreditamos e confessamos que Jesus de Nazaré é o Filho de Deus. Desde toda a eternidade Ele vive na glória do Pai. Veio ao mundo e tornou-se semelhante a nós, manifestação encarnada do amor amor do Pai. um amor que ultrapassa tudo o que os homens podem imaginar e Dizer.
     Os teólogos e os discipulos de Jesus tem, cada um, a sua própria maneira de falar do minísterio da encarnação. São João começa o seu Evangelho por um hino a Cristo, que proclama: "E a Plavra se fez carne (quer dizer 'homem') e veio morar entre nós. Nós vimos a sua Glória" (Jo 1, 14).
     Na epístola aos Filipenses, São Paulo cita um hino batismal que descreve a encarnação do Filho de Deus, Jesus Cristo, como um movimento do "alto" para a "terra" ( quer dizer: de Deus para os homens) que volta para o "alto": "Ele, existindo em forma divina..., despojou-se, assumindo a forma de escravo... Humilhou-se, fazendo-se obidiente até à morte - e morte de cruz! Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que esta acima de todo nome, para que todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua confesse; 'Jesus Cristo é o Senhor'" (Fl 2, 6-11)
     Na sua epístola ao Gálatas, São Paulo descreve a "vida de Jesus" numa só frase: "Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito à Lei..., para... recebermos a dignidade de filhos" (Gl 4, 4-5)...
     Dois evangelista, São Mateus e São Lucas, contam como Jesus veio ao mundo. Começam o seu livro pelo "Evangelho da infância" (Mt 1-2; Lc 1-2).
     
O Filho de Deus Vem ao Mundo: Com o nascimento de Jesus, começa uma nova era na história dos homens com Deus. É por isso que o nosso calendário conta os anos "depois de Cristo". Na pessoa de Jesus de Nazaré, é o Filho de Deus - ele próprio Deus - que vem ao mundo para ser nosso irmão. É por isso que não podemos evocar seu nascimento sem evocar Deus. São Mateus e São Lucas também não podem relatar o nascimento de Jesus como narrariam o de uma criança qualquer. No seu Evangelho, não narram apenas o que aconteceu, mas também - para dar testemunho da plena verdade - o que os acontecimentos significam no projeto divino. Ambos insistem no fato de que Jesus, o Salvador, nasceu de uma virgem, pelo poder do Espírito Santo.
     São Lucas narra como Deus enviou o anjo Gabriel à Virgem Maria, em Nazaré. Ele a Saúda assim: "Alegra-te, Cheia de graça", e diz-lhe que o poder do Espírito de Deus a tornará mãe: "O Espírito Santo descerá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra" (Lc 1, 35). São lucas atesta que Maria diz "Sim" ao projeto de Deus e crê firmemente que, para Deus, nada é impossível. Conta como Maria e José se dirigem a Belém e como a cidade do rei Davi se torna o lugar do nascimento de Jesus. Fala dos pastores sobre os quais o céu se abre durante a noite do acontecimento, do cântico de louvor dos anjos que ressoa sobre a terra, e novamente dos pastores oriundos do povo judeu, que encontram Maria, José e o recém-nascido (Lc 2 1-20).
     São Mateus conta a provação a que foi submetido José - o carpinteiro de quem Maria estava noiva - quando descobre que ela espera um filho. Só depois de ter lutado consigo mesmo e de ter tomado a dolorosa decisão que lhe parecia a mais justa - a de despedir a sua esposa - vem a saber, esse sonho, o que Deus espera dele: ele, descendente do grande Davi, vai dar seu nome ao Filho de Deus, abrir-lhe o acesso à família de Davi e servi-lhe de pai na sua solicitude (Mt 1,18-24). Mateus viu que a maioria do seu próprio povo não acreditou em Jesus. Mas viu, igualmente, que existe entre todos os povos da terra homens que se colocam a caminho à procura de Jesus e o encontram. E não apenas depopis de sua morte e de sua ressurreição! É por isso que ele fala da estrela que conduz os magos desde muito longe até Belém para levarem suas oferendas a Jesus.
     E assim depois dessas sitações das horas antes do nascimento do menino Jesus, José e Maria se acentam para descançar numa mangedoura, onde ali, longe dos luxos, das riquezas, naquele local onde já mais se imagina-se que um Rei e mais ainda O Rei dos Reis aquele que é digno de toda Honra e Glória estaria vindo ao mundo para liberta todas as nações independente de raça ou cor, Trazendo a Luz para este mundo. Hoje podemos sim relembrar e viver a cada Natal O anuncio dos anjos na Noite Santa de Natal: "Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor". 
      
Fonte: Eu Creio
    
     
    

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sou do Meu Amado e o Meu Amado é Meu.





Autor(a): Elisa Oliveira




Senhor Jesus,
Mesmo sem sentir… eu amo a Ti
Amo-Te… porque és tão bom para mim
…porque mesmo em tribulações me cuidas e me fazes compreender que delas necessito para mais próximo de Ti estar.
Pois se Tu és o Homem das Dores, como, então, poderia haver outro jeito de me aproximar de Ti …
        …se não pela dor. 
(Ensina-me, Cotidianamente, que o discípulo não pode ser maior que seu Mestre.)
Daí porque não há amor sem dor.
Meu amor por Ti é o desejo de sofrer por amor a Ti;
Meu amor por Ti é estar a cada segundo em Tua presença,
Trazer- Te na lembrança.
E, mesmo na tempestade, crer que tudo não passa de uma breve noite sombria
E que logo virá o amanhecer, quando o Sol do amor novamente fará resplandecer os raios da verdadeira
Felicidade de Te contemplar.
O que sinto sem sentir é mais forte que os momentos de aflição,
É além da alegria deste mundo;
É algo mais, mais que especial e maravilhoso.
Só quem Te ama, sente a felicidade de ser Verdadeiramente amado,
vê até nos detalhes Cotidianos (como o simples cair de uma folha) Tua sublime presença misteriosa e confortadora.
Quando penso teres me deixado, sofro muito, Senhor,
Porque ainda não compreendo que de mim Te escondes para mais eu Te procurar…
. . .  são brincadeirinhas de amor, que santificam a alma por Ti apaixonada.
Grande és, Senhor, posto que o Céu e a terra crias-te
com a ordem de uma Palavra,
Poderosa Palavra,
Preciosa ordem.
 Basta dizeres: “
Faça-se!
E tudo Te obedece.
Eu quero! Sê purificado.”
E eu fico curado.
Por isso afirmo, Senhor, que só Tu tens o poder para curar-me, 
libertar-me, salvar-me…
amar-me como quero ser amado, aliás, mais e muito mais do que preciso e mereço!
A maior dor e indizivelmente imensurável é pensar em Te deixar;
Apenas o pensar é capaz de quebrar minha alma como um espelho que não se pode mais colar.
Tu és TUDO! eu nada!
Tu és mais! eu menos!
Que Tu cresças e eu diminua;
Em minha inutilidade, desejo ardentemente que me uses como quiseres.
Eu amo-Te muito, muito + do que a minha vida!
Eu amo-Te hoje e sempre,
  sempre,
    … sempre vou Te amar!
Eu amo-Te tanto que nem sei dizer, mas sei que esse tanto é pouquíssimo ao que mereces!
Desejo e preciso Te amar de todo o coração, de toda minha alma, com toda minha força e entendimento. Crescendo, assim, no amor,  temor a Ti e no conhecimento de Ti.
Até o Dia em que não mais Te ver por um espelho, mas sim FACE a FACE…
                  Lá no eterno, onde não haverá morte ou solidão e nem tristeza…
     …Só AMOR!!
“Eu Sou do Meu Amado e o Meu Amado é Meu!”

domingo, 12 de dezembro de 2010

Evangelho de Jesus Cristo Segundo Mateus (11,2-11) Comentario

Alegrai-vos no Senhor 

Alegremo-nos todos no Senhor, pois Ele está próximo! O Advento nos pede uma preparação digna, plena de motivações, para esse acontecimento tão significativo. A Palavra de Deus exorta-nos neste domingo a expressar nossa alegria, pois o Senhor está para chegar! “Alegra-te, cheia de graça, porque o Senhor está contigo” (Lc 1, 28), diz o Anjo a Maria. A causa da alegria na Virgem é a proximidade de Deus. João Batista, ainda no ventre de Isabel, saltará de alegria, ante a proximidade do Messias. A alegria é ter Jesus no coração, a tristeza é perdê-lo. Esta é a marca deste terceiro domingo do Advento.
Na liturgia deste domingo ainda contemplamos a figura de João Batista. No início do evangelho diz-se que este está preso. Podemos nos recordar qual o motivo desta prisão. “O rei Herodes, por ele repreendido por viver com a mulher de se irmão, lanço João na prisão” (Lc 3,18). O amor pela verdade levou João ao cárcere.
A atitude de João nos inquieta. Como alguém que desde o ventre de sua mãe encontra-se com o Messias; que proclama em alta voz “preparai o caminho do Senhor”; que batiza o próprio Jesus; que ouve a voz do Pai confirmando “este é meu Filho amado, escutai-O”, pode duvidar que Jesus seja mesmo aquele que devia vir? A resposta é que João é um homem que tem expectativas messiânicas próprias do seu povo. Basta ver em seus discursos a ênfase que dá à necessidade da conversão, a radicalidade com que fala que “a pá já está pronta, a árvore que não der bom fruto será cortada e lançada ao fogo”, que “a palha seca queimará no fogo que não tem fim”. O messianismo que João conhece não corresponde ao de Jesus. Este apresenta o reino do amor, do perdão aos inimigos, do lugar dos pobres em espírito, dos que promovem a paz. E que alegria poder contemplar esta verdade neste domingo. Alegria de poder confiar no Deus da misericórdia que quer salvar a todos.
A resposta que Jesus dá aos discípulos de João está na profecia de Isaías 61. Com certeza João reconhecerá nela os sinais que antecederiam a chegada do Messias. No elenco dos sinais vemos em último lugar “os pobres são evangelizados”. Com toda certeza o maior sinal do reino é um coração que acolhe Deus, um coração vazio das coisas deste mundo, mas, todo aberto à chegada do Messias. E este sinal ainda continua acontecendo na Igreja de Cristo. De modo particular no mistério da Eucaristia que hoje celebramos Cristo nos visita e nos alegra com sua presença.
A nossa atitude hoje deve estar apoiada na primeira leitura desta liturgia. Com Isaías somos chamados a anunciar a todos que “fortaleçam suas mãos enfraquecidas, firmem seus joelhos debilitados, criem ânimo, não tenham medo, pois é Deus que vem para nos salvar”. Voltemos para nossas casas entoando louvores, pois o Salvador veio nos visitar. E esta alegria deve estar estampada em nossos rostos para contagiar a todos os que estão à nossa volta.
Padre Donizete Heleno
Comunidade Canção Nova