segunda-feira, 19 de julho de 2010

Crucifixo Milagroso

"Crucifixo milagroso" já atraiu dez Papas na Itália

Você vai conhecer uma pequena cidade italiana cheia de riquezas e curiosidades. Estamos falando de Nemi, construída em local privilegiado pela natureza.
Um local onde o azul do lago é tão radiante que parece um cenário cinematográfico, mas este local é real e se chama Nemi. Uma pequena cidade italiana que possui pouco mais de 500 habitantes. A cidade foi construída toda ao redor de um lago, e quem mora lá tem a possibilidade de contemplar este cartão postal todos os dias. Como pudemos ver nas imagens, Nemi é uma cidade fascinante que fica localizada nos arredores de Roma. Além disso, é uma cidade marcada pela religiosidade. Apesar de tanta simplicidade, esta Igreja é considerada o centro da religiosidade de Nemi e já recebeu a visita de dez Papas. Entre os quais, Bento XVI no ano de 2006. O que atraiu os Sumo-Pontífices até ali foi a devoção a um crucifixo, chamado de "crucifixo milagroso". Ele foi esculpido e concluído em 1679 por um frade franciscano que, com muita devoção, fez questão de fazê-lo com madeira de oliveira, da Terra Santa. Em meio a jejuns e orações, e durante as sextas-feiras, o artista também depositou na obra sacra várias relíquias que estão relacionadas com a morte de Jesus. Como por exemplo, pedaços da cruz original, pedras do Monte Calvário e Santo Sepulcro. "O artista teve o desejo de fazer um crucifixo que não fosse apenas o "Cristo sofredor", como alguns que nos causam até medo, ele queria expressar na estátua algo novo", explicou o pároco da Igreja Crucifixo Milagroso, padre Nicola. Mas não é só isso, de acordo com a tradição, o rosto de Jesus se tornou expressivo não somente pelas mãos do escultor, mas através de um milagre. "Uma manhã o frade teria encontrado o rosto já esculpido, e se vê realmente como é bela e extraordinária essa face. Vale observar que da direita para a esquerda do rosto vemos dois lados, um do sofrimento e outro da serenidade e do abandono no braço paterno", disse o padre. Outra particularidade é que esse crucifixo chegou a sair daqui a pedido de João Paulo II. Em 1997, ele ficou durante três dias na Casa Pontifícia de Castel Gandolfo, para que o Papa pudesse rezar diante dele. Uma imagem que não pode ser considerada apenas uma peça histórica, mas a grande expressçao do sofrimento e amor oferecidos por Jesus na Cruz.

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