sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Maria Nossa Companheira de Guerra


     Hoje, quando escutamos a primeira leitura, retirada do livro de Ester, precisamos entender que ela era uma das moças, entre tantas jovens, que foram preparada pelos eunucos, para que uma delas fosse escolhida pelo rei, para ser sua esposa. Porem, Ester soube que o seu povo estava sofrendo, e passa a interceder por ele, com jejum e penitência, clamando ao Senhor a favor de seu povo, Israel. Após este tempo, ela toma a decisão de ir se apresentar diante do rei, como foi proclamado na primeira leitura de hoje:
     "Ester revestiu-se com vestes de rainha e foi colocar-se no vestíbulo interno do palácio real, frente à residência do rei. O rei estava sentado no trono real, na sala do trono, frente à entrada. Ao ver a rainha Ester parada no vestíbulo, olhou para ela com agrado e estendeu-lhe o cetro de ouro que tinha na mão, e Ester aproximou-se para tocar a ponta do cetro. Então, o rei lhe disse: “O que me pedes, Ester; o que queres que eu faça? Ainda que me pedisses a metade do meu reino, ela te seria concedida” (Ester 5,1b-2;7,2b).
     À oferta do rei, Ester responde:“Se ganhei as tuas boas graças, ó rei, e se for de teu agrado, concede-me a vida — eis o meu pedido! — e a vida do meu povo — eis o meu desejo!” (Ester 5,3). Ester faz uma oração sincera, verdadeira e confiante ao Senhor, e é atendida. A Igreja sempre viu em Ester a presença da Virgem Maria. Ester intercede pelas realidades de morte do seu povo, e hoje a Virgem Maria intercede por tantas realidades de morte que vivemos. Hoje, a morte em nossos dias está mais disfarçada, mas ela esta aí, como o aborto, a eutanásia e a pena de morte.

Fonte: Canção Nova

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